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domingo, 4 de setembro de 2011

AÇAÍ: projeto prevê aproveitar até do caroço

O presidente do Conselho Administrativo do Instituto Açaí, Arnaldo da Costa e Silva, apresentou nesta quinta-feira (1º) um projeto de beneficiamento de açaí e palmito no município deIgarapé-Miri, na região de integração do Tocantins, para a equipe de trabalho da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip).
O projeto prevê a implementação de uma unidade de beneficiamento de polpa de açaíuma de palmitouma de briquete – oriunda da compactação dos caroços do açaí e conhecida por lenha ecológica – e outra de ração. O presidente do Conselho Administrativo também informou sobre a previsão de produção de adubo orgânico por cooperativas de reciclagem e compostagem dos municípios de Cametá, Igarapé-Miri, Abaetetuba e Moju.
Segundo o assessor Airton Fernandes, da Sedip, o projeto apresenta um modelo de sustentabilidade ideal para a região, já que trabalha com a verticalização de toda a cadeia do açaí. “Ele aproveita tudo e traz soluções mapeadas na área de influência”, explicou Fernandes, referindo-se às ações sociais previstas.
De acordo com Arnaldo Silva, já existe uma estrutura administrativa na PA-407 para receber o projeto, que na fase inicial deve gerar 243 postos de trabalho. A grande novidade do projeto, ressaltou ele, é o aproveitamento da biomassa do açaizeiro, o briquete, mas além disso está prevista a comercialização de ração e adubo.
CUSTO
O projeto está orçado em cerca de R$ 18 mil, sem contabilizar o capital de giro, e prevê a produção de 253 mil kg por mês de polpas de fruta da Amazônia, incluindo o açaí. Outras frutas como bacuri e cupuaçu, devem ser produzidas durante a entressafra do açaí. Para o palmito, a previsão é que sejam produzidos 120 mil kg mensais, levando em conta uma produção diária de oito horas.
Arnaldo Silva explicou ainda que a idéia é exportar 30% da polpa do açaí, e os 70% restantes devem ser utilizados em mix com outras frutas e como néctar.
Dentre as ações sociais previstas para os municípios da área de influência do projeto estão aconstrução de crechecultivo de horta orgânicainstalação de piscicultura experimentalrealização de atividades esportivasinclusão digitaloficinas de educação ambientaltecitura em palha e produção de biojoias, além de palestras sobre drogas. O projeto prevê ainda capacitações para os moradores da área de abrangência das unidades de produção.
Fonte: Agência Pará de Notícias (Giovanna Zanni/Sedip) e Redação da Amazoom Press

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